03/07/2010

dále, dále, hermanos!

Sim, eu tava torcendo pra Argentina, e daí? 
Gosto quando o desequilíbrio genuíno é perdoado pela natureza e se supera. Gosto quando a lógica não impera, surpreende. Se não foi assim conosco, podia ter dado certo pra eles, ora bolas. Embora por razões diferentes das de Dunga, Maradona também era um cara desacreditado. Rejeitado, drogado, ultrapassado, um resto de comida, vá lá. De repente, numa virada, aparece todo pai-de-família e começa a fazer tudo direitinho. Até a convocação. Gosto quando a vida dá uma segunda chance. Eu tava tocendo pela virada do Maradona, pelo resgate da sua honra profissional e pessoal. E, convenhamos, de terno e gravata, e barba grisalha, ele até que parece um senhor respeitável. E gostei que manteve sua afetividade mesmo diante da derrota acachapante. Com orgulho e cumplicidade, cumprimentou  cada um de seus jogadores, beijando-os após o jogo da derrota. Todo pai de família.
Agora, sigo torcendo pelo futebol sulamericano. Uruguai teve gana pra despachar Gana , só mais um pouqinho e eles nos vingam contra a Holanda, daí Paraguai elimina a Espanha e...celebraremos entre nós essas coisas estranhas de Jabulani.

Um comentário:

  1. Tatiana, me too. Fiquei desolada com o resultado. Louca de dó do Maradona.

    ResponderExcluir

Não apague suas pegadas, deixe aqui sua impressão digital!