25/11/2012

Transfusão

25/11 - Dia Nacional do Doador de Sangue



TRANSFUSÃO

Quem falou
que seu sangue azul
não se misturaria com o meu

Quem apostou
que vampiro desejaria mais o seu mel
do que eu

Quem duvidou
que a sua nobreza
não faria um lindo par com minha necessidade
nesta noite comovente de incertezas?

32 comentários:

  1. Um belo encontro esse, Tati.Simplesmente lindo.

    Beijinhos e bom domingo.

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  2. Mais comovente ainda é o chamamento do poema, que nos lembra de que doar é parceria, é multiplicar...

    Beijos, Tati!

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    1. ..."é fazer o bem, não importa a quem, sem contar a ninguém", já dizia um ditado de vó. :)
      beijo, amada

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  3. quem falou teve de engolir o próprio coágulo
    quem falou teve de se lavar em hemorragia
    quem falou sentiu a picada
    quem falou perdeu os sentidos
    quem falou se arrependeu.

    beijos, Tati!

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  4. Poetas são pessoas mágicas!
    Conseguem ver poesia em fatos que pobres mortais só sentem uma picada. Não sou poeta, sou gorda e doadora - acho que pelo simples fato de receber um todinho e bolachas após a picada. Também creio que é o único banco que meu saldo é vermelho e recebo sempre um cartão de agradecimento por isto!
    beijos linda.

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    1. Dinorah, que feliz surpresa tua visita! Saudade de ti, guria! Vou já lá ver se voltaste a bloguear.
      Tu é uma doida, Fafá. Uma doadora bem generosa e doida. Toddynho, ora essa. rsrs
      Beijo, minha heroina

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  5. tati,
    o poema encaixou direitinho. mas sou suspeito, sem-terra, sem-teta, que sou.... um homem cheio de precariedades desde o berço.
    no fundo mais fundo eu sei que, de vez em quando - e só de vez em quando - um plasma se mistura ao outro.

    beijão,
    r.

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    1. Pode ser, Roberto. Pode ser.
      Mistura não é coisa simples. Mas quando dá certo... bingo.
      abração pra ti

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  6. Tatiana,

    aposto que a aposta no amor e na atração é uma aposta imprevisível!


    adorei.


    um beijo.

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  7. Bela transfusão de consciência!

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    1. orbigada pela visita, Anderson! Consciência deveria ser como esses panfletos que estão ficam por tudo, nas ruas.

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  8. Cara, essa noite de incertezas é o dia a dia de muita gente!
    Que Poema! que poema!
    bjão, Tati

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    1. Verdade, Ira. Tentei fazer romance onde nem há.
      Obrigada pela leitura, querida!
      Bjo

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  9. A tua sensibilidade me desconcerta, Tati. Basta-lhe um pretexto: ecce poema. Belíssimo, por sinal.
    abraços,

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    1. José, eu gosto tanto do teu estímulo! \o/
      Abração pra ti

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  10. Me encanta a realeza de tuas poesias azuis!

    Beijos meus :*

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    1. Menina Amora,
      e eu me encanto com a poesia que tu carrega nos olhos!
      Beijin

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  11. Garota sensível, inteligente e irreverente! :-) Gosto de te ler...
    Beijos,

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    1. Tânia, fico feliz que tu gostes, porque eu tb adoro te visitar e receber tua visita.
      São tão vitais as transfusões literárias!..
      Beijo

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  12. Tua transfusão além de poética é extremamente solidária!
    Tão bom que todos os dias fossem feitas doações sanguíneas!!!

    beijo :)

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  13. Tatiana.... noite comovente de incertezas.... que quadro raro este que vc traçou. Me fez viajar neste tempos em que vivemos.

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    1. Oi Walkiria! Que legal tua visita aqui, Obrigada.
      Seja bem-vinda. Beijo

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  14. Tati,

    eu detesto preconceito, acho que o seu poema fala um pouco da idiotice de ser preconceituoso.
    Acho doar sangue uma coisa vital para todos, assim como dar o sangue por uma causa justa!

    beiju.

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    1. Aproveitando o gancho da Loise. O preconceito acontece em outra face também. Que parte? De alguns hospitais. É só colocar no google as três palavras-chaves: "homossexual", "doação", "sangue".

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    2. Ueba! Apareceu a margarida!.. :))
      Sim,. Loise, acertou na mosca. Fala de preconceito, tudo quanto é tipo (sanguíneo e não sanguíneo). Preconceito é sempre uma merda.
      Sabe o que? eu adoro gente que dá o sangue por uma boa causa!
      Beiju pra ti também, fofinha.

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  15. Uma transfusão de solidariedeade e humanidade. Como diria Ivan Lins Somos todos iguais nessa noite. Lindo poema. Abraços

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  16. sanguinário
    preconceitoso

    humano

    beijo

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