BICHO BLOGUE: Boleiras

23/11/2010

Boleiras

Meu pai leu o jornal de ontem e me ligou perguntando o que faziam as três filhas dele de chuteiras no Especial do caderno de esportes do Correio do Povo:

- Putz, pai, onde foi que tu errou?!?

rsrsrsrsrsrrsrsr...

4 comentários:

Dinorah23 novembro, 2010
Ou teria ele acertado em cheio?
Ser poeta não é pra qualquer uma, ser boleira muito menos. Imagina uma "poeta-boleira"?!
Uma advertencia:cuidado com os Joões-chuteiras!
Beijos saudosos.
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Tatiana23 novembro, 2010
hehhe. A outra resposta ao pai poderia ser:

- ....keeeein???....

ou então:

- ....tu não sabe que hoje em dia nos concursos de "miss" não se usa mais salto alto? Tá por fora, hein, véio? rsrsrs

Dinorah, ~" pra que será que os pais criam seus filhos?" - essa a consulta da semana.

Beijos de saudade também!
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Bípede Falante24 novembro, 2010
Quem me dera saber dar um BOM chute!! :)
beijo
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Tatiana06 dezembro, 2010
Viiiixe! É terapêutico, Bipe! Mulher nasce esperneando!
E ainda tem gente que diz que futebol não é coisa de menina... (???) Afe!
beijo
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Quem é o Bicho Blogue

Eu não sei. Não está classificado pela zoologia. Pode ser espécie de toxidade letal. Pode ter uma perna e várias cabeças, ser animal virtual mimetizado, multicolorido, transparente, ter pêlos. Eu não sei. Não sei como respira nem se fala outras línguas. A web é seu habitat, isso tá claro. Irradia magia como as sereias - seria da família de feiticeiras? Não mostrou garras. Porta-se pacata e passivamente. Se for de outro planeta, não me surpreenderá –dizem que a internet é uma forma de coleta de informações humanas para um ataque extraterrestre de domínio, ou extermínio, vá saber. E eu aqui criando o inimigo a pão-de-ló como se fosse um pet fofinho.

Mas tenho razões pra desconfiar que é bicho, e dos bons. Não entendo seu metabolismo mas já sei do que se alimenta: o bicho come palavras, e por isso tem o meu respeito. Nada mais saudável, revigorante, apetitoso, do que letras. -Cheers, bixo!

Caminho devagar por seu espaço e dou-lhe comida em porções. Coisa feitinha na hora, umas poucas de congelador. Aguardo uns dias pra ver se digere. Já vi que não baba, não cospe, não regurgita. Então limpo o excesso ao redor da boca, apenas. E ofereço umas que outras guloseimas coloridas.

Ele já não me assusta, mas temos lá nossas desconfianças. Adentro suas entranhas com uma sede investigativa e me sinto um pouco intrusa, um pouco bem-vinda. Há uma grande incerteza sobre quem engole quem.